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CAMPUS RIO BRANCO

Estudante do Ifac participa como delegada da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente

publicado: 20/05/2025 13h24, última modificação: 20/05/2025 13h24
Evento ocorreu em Brasília e contou com a participação de Aldenora Ferreira de Sales da Silva, estudante do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Rio Branco
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- Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A estudante do 4º período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do campus Rio Branco, Aldenora Ferreira de Sales da Silva, participou da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA), realizada de 6 a 9 de maio, em Brasília. O evento reuniu representantes de todo o país em torno do tema “Emergência climática: o desafio da transformação ecológica”.

Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o encontro é considerado um importante espaço de diálogo social. Sua última edição havia ocorrido em 2013. A conferência nacional foi o desfecho de um processo participativo que mobilizou milhares de pessoas em conferências municipais, intermunicipais, estaduais e livres. Esses encontros serviram para a elaboração de propostas, que foram debatidas e priorizadas, além da escolha dos delegados para a etapa nacional.

Conferência livre - Aldenora Silva foi eleita delegada durante a conferência livre com o tema “Emergência Climática: o Ifac e o Sinasefe em busca por soluções” realizada no dia 24 de janeiro de 2025, no campus. O evento foi promovido em parceria com a seção Rio Branco do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e teve como objetivo discutir e propor soluções para os desafios impostos pela emergência climática, incentivando a conscientização e o diálogo entre estudantes, servidores e a sociedade.

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Segundo Aldenora Silva, participar da etapa nacional foi uma experiência transformadora. “Fiz novas amizades, conheci culturas diversas e, no geral, aprendi a importância de cuidarmos do nosso planeta Terra, em todos os sentidos. Devemos nos preocupar com os povos vulnerabilizados e com as necessidades mais urgentes, como preservar a água potável, que está se tornando cada vez mais escassa”, declarou.

A organização e realização da conferência livre contou também com a participação das alunas da disciplina Projeto Integrador IV: Biologia e Sociedade, ministrada pelos professores Luis Antonio de Pinho e Josina Maria Pontes Ribeiro. Segundo a professora Josina Pontes, que é Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão da unidade, o evento representou uma experiência inovadora no ensino, que deve ser sempre estimulada. “Mais do que trazer conteúdos, é sempre importante refletir sobre o lugar desses conteúdos na realidade concreta de discentes e docentes. As pré-conferências são espaços formativos e instrumentos de discussão sobre políticas públicas”, destacou.

A conferência livre integrou a primeira etapa da 5ª CNMA, que contou com 439 conferências municipais, 179 intermunicipais (mobilizando 1.759 municípios) e 287 conferências livres, além das 27 conferências estaduais e a distrital. Esse processo resultou na elaboração de mais de duas mil propostas pela sociedade civil, organizadas em cinco eixos: Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres, Justiça Climática, Transformação Ecológica e Governança e Educação Ambiental.

5ª CNMA - Durante a etapa nacional, os delegados eleitos analisaram e priorizaram as contribuições recebidas nas etapas anteriores. O resultado foi a seleção de dez propostas prioritárias, que servirão como base para a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. O documento busca consolidar ações concretas alinhadas aos compromissos globais, como a limitação do aumento da temperatura média do planeta a 1,5 °C.

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A 5ª CNMA também teve como objetivos ampliar o conhecimento sobre a emergência climática, fortalecer a participação de populações vulneráveis e estimular a adoção de medidas locais de adaptação pelos municípios. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o evento demonstrou o papel fundamental da sociedade civil na formulação de estratégias para enfrentar a crise climática. “Estamos diante de uma responsabilidade que transcende o tempo, pois diz respeito à vida das futuras gerações. E nós mesmos temos apenas o tempo da emergência”, afirmou.

(Com informações e fotos do campus Rio Branco)